sexta-feira, 2 de abril de 2010

Lembranças são como a água do mar
Vão e vem numa maresia tranqüila
Que vem ao meu espírito acalentar.

De minha infância roubada e mortal
Vejo relances de gracejos
Flutuando na minha imagem mental.

Outrora memórias que insistem em despontar
Agitando a água tranqüila
Afogando, asfixiando o meu mar..

Sem pudor abraço minha pestana
E sinto a demência invadir meu corpo
Apoderando-se da minha castidade profana

Minhas recordações deterioram a cada colapso ferido
Em tempos de espírito morbo
Essas sensações negrume alimentam minha libido.
                                                                        
                                                                   Edilaine Alves

5 comentários:

  1. P.S.: Ainda não tem título porque a criatividade da criança aqui está em baixa, mas quando arranjar um, coloco..

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  2. Impressionadíssima \o/
    Miga do céu, tô boba contigo!
    Lindo poema, lindo mesmo!!!
    *o*

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